segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

burle marx 100 anos


Enquanto iniciava minha visitação à exposição Burle Marx no paço imperial, centro do rio de janeiro, ouvia um sujeito, nitidamente desconhecedor absoluto de arte dizer, enquanto olhava às primeiras pinturas do artista, ainda em seu período de aprendiz do pintor Guignard: “Nossa, até que enfim uma pintura que sou capaz de entender!”

Claro! Para os poucos ou nada entendedores de arte e de linguagem artística fica realmente difícil de trazer à realidade as percepções inconscientes e subliminares da experiência, sensibilidade e magia que existem na mente de um pesquisador da percepção humana. Mas, o que seria de nós se não fosse a “abstração”?

A abstração, o inconsciente, a fantasia, aquilo que não é palpável, ou até mesmo o total imaginário nos é tão vital quanto o próprio ar. A permanência em vida depende completamente do quanto somos capazes de seguir a intuição e nossos sonhos. Sem eles somos crús, patéticos e repetitivos. Com eles, tudo ganha cores, odores e sensações que acariciam a grandiosidade e afetividade humana tão escondida em nossos medos diários.

Marx é um gênio indubitavelmente constatado na exposição: “Roberto Burle Marx, a permanência do instável – 100 anos”, que está no Paço Imperial desde o dia 12 de dezembro de 2008 e ficará até o dia 22 de março de 2009. São 2 pavimentos dedicado às múltiplas facetas desde incrível “manipulador das formas e cores”, incluíndo um tapete de mais de 20 metros de comprimento!!

Visite o site:
Paço Imperial

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Burle Marx